O descarte incorreto de medicamentos causa grandes danos ao meio ambiente. Porque as substâncias contaminam com facilidade a água e o solo, causando prejuízos às plantas, aos animais e ao ser humano. Quando medicamentos vencidos vão parar em aterros sanitários, há risco para os catadores, que podem fazer uso irregular dos produtos. Há prejuízo, também, para a segurança pública, já que há quadrilhas de traficantes especializadas em vasculhar o chamado lixo químico,segundo o superintendente de Saúde da Secretaria de Estado do Ambiente, Luiz Tenório. Ao contaminar mares e rios, as drogas causam danos ao organismo de quem tem contato com a água. Também podem ‘matar’ bactérias benéficas e fragilizar árvores e plantas quando atingem o solo.
Soluções existem, mas ainda não são disseminadas no país, como manipulação, fracionamento ou coleta seletiva. O fracionamento — venda de quantidade certa para o tratamento, que evitando sobras — foi regulamentado pela Anvisa em 2005, mas enfrenta resistência do setor farmacêutico. O projeto Descarte Consciente, da Droga Raia, é opção para quem quer limpar a gaveta e se desfazer de remédios vencidos.
A capital fluminense e Niterói foram as primeiras a contribuírem com o programa no Estado do Rio, a partir de maio de 2011.
Fonte: Jornal O Dia
Pesquisa FioCruz
http://s0.ejesa.ig.com.br/pdf/materias/13/11/03-medicamentos-descartados.pdf
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