sexta-feira, 27 de novembro de 2015
Hoje dia 27 de novembro, comemoramos O Dia Nacional de Combate ao Câncer que foi criado em 1988 para ampliar o conhecimento da população sobre o tratamento e, principalmente, sobre a prevenção da doença.O câncer é a segunda principal causa de morte no Brasil e no mundo, atrás apenas das doenças cardiovasculares. No entanto, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 30% das mortes por câncer poderiam ser evitadas, através da adoção de estratégias de prevenção e hábitos de vida mais saudáveis.
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
DROGAS E SAÚDE PÚBLICA
Drogas
e Saúde Pública
Ricardo Valverde
Nos últimos anos, a sociedade
brasileira – seguindo uma discussão que vem ganhando força em outros países –
mudou o foco do debate sobre a questão das drogas. Historicamente encarado como
um problema de segurança e repressão policial, passou a ser visto também como
um problema de saúde pública. Um dos reforços para essa mudança de postura foi
a criação da Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia (CBDD), liderada
pelo presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, e que se inspirou na Comissão
Latino-Americana sobre Drogas e Democracia, fundada pelos ex-presidentes
Fernando Henrique Cardoso (Brasil), César Gaviria (Colômbia) e Ernesto Zedillo
(México) e que foi composta por 17 personalidades dos países da região. A CBDD
é constituída por 26 personalidades de diversos setores da sociedade e que se
propõem a refletir sobre a política de drogas no país. É objetivo da comissão
ouvir especialistas de áreas relacionadas ao tema e transmitir suas conclusões
ao Governo, ao Congresso Nacional e à opinião pública. A CBBD tem por
finalidade buscar políticas e práticas que sejam mais humanas e eficazes no
enfrentamento deste grave problema.
Em 22 de agosto de 2013,
o presidente da Fiocruz e da CBDD, Paulo Gadelha, entregou ao então
presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), o anteprojeto de lei
que propõe a descriminalização do usuário de drogas. O texto foi resultado
de meses de debates ocorridos em reuniões da comissão. Na ocasião, Gadelha
também solicitou ao presidente da Câmara a disponibilização da proposta de
mudança da lei de drogas no portal E-Democracia, para consulta pública e
possível encaminhamento ao Congresso Nacional. A proposta consiste em
descriminalizar o porte e o plantio para uso próprio, com o objetivo de
garantir aos dependentes químicos tratamento de qualidade e uma rede de apoio e
atenção integral. Elaborada por juristas, a proposta já conquistou a aprovação
de importantes segmentos das igrejas católica e evangélica, além de setores
ligados à área de saúde.
Gadelha comentou ainda sobre a Lei nº
11.403, de 2006, que normatiza a política de drogas no país, e não distingue
com clareza usuário e traficante, ficando a cargo da autoridade policial
defini-la em virtude da inexistência de parâmetros. Disso decorrem distorções
como considerar traficante pessoa pega com dois gramas de maconha e em outro
flagrante considerar usuário pessoa portando 20 gramas da droga, por exemplo. A
proposta do anteprojeto é de definir, para cada tipo de droga, o quantitativo
suficiente para dez dias de consumo dos dependentes. Tal definição ficaria a
cargo de especialistas.
Para Gadelha, a forma repressiva,
judicializada e criminalizada de lidar com a questão “é e sempre será
contraproducente”. Por isso mesmo, defende que o setor Saúde esteja no centro
de uma nova política de drogas, em que as ações de remoção de usuários de crack
de territórios e a internação compulsória de dependentes não sejam o eixo
central. Nesse cenário, a Fiocruz tem papel relevante: “Pelo nosso lugar de
interface entre saúde, ciência e tecnologia, temos de oferecer de maneira
organizada a reunião de competências, estudos e evidências, para ajudar na
conformação de políticas”, afirmou Gadelha.
O presidente lembrou que a Fiocruz
definiu, por meio de seu Conselho Deliberativo, a configuração de um programa
institucional sobre drogas, que está sendo estruturado. “A Fiocruz já tem
vários projetos e atuações nesse campo. Por exemplo, concluiu recentemente a
Pesquisa Nacional sobre Crack, realizada pelo pesquisador Francisco Inácio
Bastos, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica
(Icict/Fiocruz). Pelo nosso lugar de interface entre saúde, ciência e
tecnologia, temos de oferecer de maneira organizada a reunião de competências,
estudos e evidências, para ajudar na conformação de políticas. Nossa missão é a
saúde e o problema das drogas é hoje central do ponto de vista da saúde pública
— não apenas as drogas ilícitas, mas também a dependência do álcool e do
tabaco”.
A pesquisa citada por Gadelha,
conduzida pelo pesquisador Francisco Inácio Bastos, é uma das muitas
iniciativas das unidades da Fundação na área de drogas. Nas seções ao lado,
textos reúnem e comentam algumas dessas ações.
Dados obtidos de FIOCRUZ
SEMANA NACIONAL DO DOADOR DE SANGUE
Primeiro dia da campanha do Hemorio pela Semana Nacional do Doador de
Sangue reúne mais de 456 voluntários
No
Hemorio, 456 voluntários compareceram para a doação
Coleta de sangue móvel na Cinelândia continua até sexta-feira
Coleta de sangue móvel na Cinelândia continua até sexta-feira
Por Patrícia Gualberto
O desejo de salvar vidas levou 456 pessoas a participarem do primeiro dia da campanha do Hemorio, pela Semana Nacional do Doador de Sangue, hoje (25/11), na Cinelândia, Centro do Rio. O evento, que acontece até o dia 27 de novembro, tem a meta de receber 1500 doadores, que podem salvar até 6 mil vidas. A coleta móvel vai funcionar no dia 26/11, das 9h às 17h, e no dia 27 das 8h às 16h. As doações também podem ser feitas na sede do Hemorio, que recebeu nesta quarta-feira 454 pessoas. A iniciativa da Secretaria de Estado de Saúde visa fidelizar os doadores de sangue.
O desejo de salvar vidas levou 456 pessoas a participarem do primeiro dia da campanha do Hemorio, pela Semana Nacional do Doador de Sangue, hoje (25/11), na Cinelândia, Centro do Rio. O evento, que acontece até o dia 27 de novembro, tem a meta de receber 1500 doadores, que podem salvar até 6 mil vidas. A coleta móvel vai funcionar no dia 26/11, das 9h às 17h, e no dia 27 das 8h às 16h. As doações também podem ser feitas na sede do Hemorio, que recebeu nesta quarta-feira 454 pessoas. A iniciativa da Secretaria de Estado de Saúde visa fidelizar os doadores de sangue.
- Cada uma das pessoas que se dispõe a vir doar sangue contribui
diretamente para que muitas vidas sejam salvas. A verdade é que além do
paciente que recebe a transfusão, o benefício desta ação é estendido aos
familiares e amigos. Ou seja, a doação de sangue faz com que o bem seja
multiplicado – afirma o secretário de estado de Saúde, Felipe Peixoto.
Primeiro doador da sexta edição da campanha, o operador de cargas Marcos
Estrella conta que se organizou para sair cedo de casa e ir doar sangue no
evento, antes de ir para o trabalho.
- Esta é a minha primeira doação de sangue, de muitas que estão por vir.
Fiquei sabendo da campanha e quis ser logo o primeiro a participar. Estava
ansioso pela possibilidade de salvar vidas, pois nunca sabemos quem está
precisando neste momento da doação de sangue. Não dói nada e ainda ajuda outras
pessoas – resume o novo doador.
A campanha promovida na Semana Nacional do Doador aumenta os estoques do
Hemorio em um período importante: o fim do ano, quando observa-se uma redução
do número de doadores próximo as festividades, justo no período em que há uma
demanda maior de reposição sanguínea. O Hemorio é o responsável pelo
abastecimento de sangue e derivados de cerca de 200 unidades de saúde
conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) e poderia receber o dobro de
doações que recebe atualmente.
- Doar sangue já era uma prática na minha vida, mas se tornou ainda mais
frequente depois que meu pai precisou ser submetido a transfusões de sangue.
Sei bem a importância deste ato capaz de salvar vidas. Costumo dizer que ‘está
no sangue ajudar as pessoas’ – declara a psicóloga Cláudia Barreto.
Parcerias - A Campanha da Semana Nacional do Doador acontece
com a contribuição de parceiros importantes: Rádio Bandnews FM, MPB FM,
Instituto Masan, CCR Barcas, Metrô Rio, SuperVia, Fetranspor, Disque-Denúncia,
Polícia Militar, Cedae e Confraria do Garoto. A união destes agentes a
Secretaria de Estado de Saúde reforça a importância da doação de sangue e a
necessidade de sensibilizar cada vez mais as pessoas. Também estão previstas
atividades culturais.
Aplicativo Hemopics – Ainda como parte das ações da Semana
Nacional da Doação de Sangue, o Hemorio lança o aplicativo Hemopics. Nele, o
usuário pode tirar uma foto e, ao compartilhar, associá-la aos níveis de
estoques de sangue da unidade, incentivando os amigos a reforçar o time de
voluntários doadores. O objetivo é sensibilizar o maior número de pessoas
a partir do compartilhamento da imagem, captando novos doadores e convocando os
doadores habituais. O aplicativo está disponível para download gratuito para
iOS, na AppStore e, em breve para Android, no GooglePlay. O desenvolvimento é
uma parceria da agência Mullen Lowe Brasil e da ActioLab.
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Quem pode doar - Para doar sangue é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de
50 kg, estar bem de saúde e portar um documento de identidade oficial com foto.
Jovens com 16 e 17 anos só podem doar sangue com autorização dos pais ou
responsáveis legais. O modelo da autorização pode ser obtida através do
site do Hemorio –www.hemorio.rj.gov.br. Não é necessário estar em jejum, apenas
evitar apenas alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação. O
Hemorio funciona todos os dias, das 7h às 18h, incluindo sábados, domingos e
feriados, na Rua Frei Caneca, n° 8, no Centro do Rio. Para mais informações, o
voluntário deve ligar para o Disque Sangue (0800 282 0708), que esclarece
dúvidas e informa o endereço das outras 26 unidades de coleta distribuídos pelo
Estado.
Perfil do doador - A maior parte dos doadores do Hemorio é
de homens (67%) e tem idade entre 18 e 29 anos (36%), moradores da Zona
Norte e Zona Oeste do Rio de Janeiro. Apenas 32% são doadores de repetição (ou
seja, têm o hábito de doar sangue), contra 46% de doadores espontâneos (que vão
motivados por alguma campanha ou episódio). Um outro ponto de destaque é que
apenas 1,5% da população do Rio de Janeiro é doadora de sangue, o que faz com
que o estado fique abaixo da meta de doadores da Organização Mundial da Saúde,
que é de 5%.
Além disso, os dados identificaram que os moradores da capital são os
mais assíduos na doação de sangue, contabilizando 65,1% do total. Os dados
analisados ainda identificam que as unidades de saúde que mais consomem os
hemocomponentes coletados na unidade estão no Centro (Hemorio e Hospital
Municipal Souza Aguiar) e na Zona Sul (Hospital Federal da Lagoa), reunindo 42%
da produção.
Portal da Saúde do RJ
Portal da Saúde do RJ
ESTUDO DA FIO CRUZ EXPLICA SOBRE A DIFERENÇA ENTRE O ZIKA E A DENGUE
ZIKA, Chikungunya e Dengue: Entenda as Diferenças
Mapa de presença dos vírus. Fonte: Centers for Disease Control and Prevention (CDC)
Clique na imagem para ampliar.
A
microcefalia é uma anomalia congênita, que se manifesta antes do nascimento e
pode ser resultado de uma série de fatores de diferentes origens, como as
substâncias químicas, agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e
radiação. Em coletiva de imprensa realizada em (17/11), o Ministério da Saúde
(MS) informou que uma das possibilidades que está sendo considerada por alguns
especialistas seria a transmissão vertical do vírus zika - diagnósticos
laboratoriais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) que constataram a presença
do genoma do vírus zika em amostras relativas a duas gestantes do
estado da Paraíba. Ou seja, a malformação poderia estar relacionada à infecção
pelo vírus zika em gestantes nos primeiros meses de gestação.
O vírus zika muitas vezes é
confundido com dengue e chikungunya. No Brasil, desde abril de 2015 temos a
presença desses três vírus. Mas ainda há a necessidade de se ampliar a
divulgação sobre os sintomas e, principalmente, as diferenças entre essas três
infecções.
Dengue,
chikungunya e zika são transmitidas pelo mesmo vetor, o mosquitoAedes aegypti. E, embora zika, chikungunya e dengue apresentem
sinais clinicamente parecidos, como febre, dores de cabeça, dores nas
articulações, enjoo e exantema (rash cutâneo ou machas vermelhas pelo corpo),
há alguns sintomas marcantes que as diferem. A principal manifestação clínica
de chikungunya, por exemplo, são as fortes dores nas articulações, a artralgia.
Essa artralgia pode se manifestar em todas as articulações, mas, em especial,
nas dos pés e das mãos, como dedos, tornozelos e pulsos. Na chikungunya, essas
dores são decorrentes de um processo inflamatório nas articulações e podem ser
acompanhadas de edemas e rigidez.
Também é possível haver esse tipo de
dores na dengue e no zika, mas a diferença está, segundo especialistas, na
intensidade da dor. Enquanto o paciente com dengue ou zika pode apresentar
dores de leves a moderadas, o paciente infectado com chikungunya apresenta
dores de nível elevado, tendo como consequência a redução da produtividade e da
qualidade de vida. Na fase subaguda ou crônica da doença, as dores podem
persistir por meses ou até mesmo anos, particularmente em pacientes mais
velhos. Segundo dados do Instituto Pasteur, um estudo sobre os casos ocorridos na
África do Sul relatou que pacientes ainda sofriam de dores intensas nas
articulações de 3 a 5 anos após a infecção aguda de chikungunya.
Clique na imagem para ampliar.
Com relação à febre, dengue e
chikungunya são marcadas pela febre alta, geralmente acima de 39°C e de início
imediato. Já os pacientes de zika apresentam febre baixa ou, muitas vezes, nem
apresentam febre. Os sintomas relacionados ao vírus zika costumam se manifestar
de maneira branda e o paciente pode, inclusive, estar infectado e não
apresentar qualquer sintoma. Mas uma manifestação clínica que pode aparecer
logo nas primeiras 24 horas e é considerada uma marca da doença é o rash
cutâneo e o prurido, ou seja, manchas vermelhas na pele que provocam intensa
coceira. Há, inclusive, relatos de pacientes que têm dificuldade para dormir
por conta da intensidade dessas coceiras.
Outro sintoma que pode servir nos
diagnósticos clínicos dessas doenças é a vermelhidão nos olhos. Enquanto a
dengue provoca dores nos olhos, o paciente infectado com zika ou chikungunya
pode apresentar olhos vermelhos, com uma conjuntivite sem secreção.
Dentre as três doenças, dengue tem
sido considerada a mais perigosa pelo número de mortes. Segundo boletim
epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado em outubro deste ano, já são
693 mortes por dengue confirmadas apenas em 2015. Mortes relacionadas à
chikungunya são muito raras e ocorrem por complicações em pacientes com doenças
pré-existentes. E, embora ainda não se tenha relato de morte relacionada à
infecção por zika, esse vírus é o único dentre os três que tem sido associado a
complicações neurológicas, conforme relatado durante epidemias simultâneas de
zika e dengue na Polinésia Francesa.
O
diagnóstico clínico feito pelo médico ou profissional de saúde é essencial, uma
vez que é o método mais rápido e o paciente já pode iniciar o tratamento mais
adequado. No entanto, de acordo com as falas de pesquisadores durante o
seminário Vigilância
em Saúde das Doenças Virais Chikungunya, Zika e Dengue: desafios para o
controle e a atenção à saúde, realizado na Fiocruz nos dias
3 e 4/11, os profissionais de saúde ainda necessitam de capacitação no manejo
clínico dessas doenças, uma vez que chikungunya entrou no Brasil apenas em 2014
e zika em 2015.
A confirmação do diagnóstico clínico
pode ser feita por meio de exames laboratoriais. O Instituto Oswaldo Cruz
(IOC/Fiocruz) e o Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná) têm laboratórios
de referência para a detecção dos vírus da dengue, zika e chikungunya. A
Fiocruz Paraná também está trabalhando no desenvolvimento de um kit para
diagnóstico rápido de infecção por chikungunya.
Para
investigar os casos de microcefalia que têm sido notificados no Brasil, o MS
está realizando exames clínicos, de imagens e laboratoriais com mães e bebês,
além de entrevistas e investigação do histórico do pré-natal e obstétrico.
Ainda não há vacina para nenhuma das três doenças. A prevenção para dengue,
zika e chikungunya é o combate ao mosquito Aedes aegypti e o uso de repelentes. Como a cocirculação dos três
vírus nas Américas é recente, ainda são necessários muitos estudos,
especialmente com relação à coinfecção e o efeito da infecção sequencial desses
diferentes vírus.
Entenda mais sobre cada uma dessas doenças no Glossário de Doenças:
CLÍNICA DA FAMÍLIA ASSIS VALENTE
ASSISTA UM VÍDEO SOBRE A CLÍNICA DA FAMÍLIA ASSIS VALENTE, QUE ESTÁ DISPONÍVEL TAMBÉM NO YOU TUBE.
DIA INTERNACIONAL DA NÃO-VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
25 de NOVEMBRO
Dia Internacional da
não-Violência contra a Mulher
No dia 25 de novembro se inicia as CAMPANHAS MUNDIAIS DE COMBATE
A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES e se estende até o dia 10 de dezembro,
"Dia Internacional dos Direitos Humanos".
A data de 25 de novembro de 1960 ficou conhecida mundialmente
por conta do maior ato de violência cometida contra mulheres. As irmãs
Dominicanas Pátria, Minerva, e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas”,
que lutavam por soluções para problemas sociais de seu país foram perseguidas,
diversas vezes presas até serem brutalmente assassinadas.
A partir daí, 25 de novembro passa a ser uma data de grande importância,
principalmente para aquelas que sofrem ou já sofreram violência.
Violência ocorre nos espaços públicos e privados e não é só
agressão física é também psicológica e moral. Agressões verbais reduzem a
auto-estima e fazem as mulheres se sentirem desprezíveis. Causam danos à
saúde: geram estresse e enfermidades crônicas. A violência interfere na vida,
no exercício da cidadania das mulheres e no desenvolvimento da sociedade em sua
diversidade.
25 de novembro como o “Dia da Não Violência Contra a Mulher”,
foi decidido por organizações de mulheres de todo o mundo reunidas em Bogotá,
na Colômbia, em 1981 em homenagem as irmãs, que responderam com sua dignidade à
violência, não somente contra a mulher, mas contra todo um povo. A partir daí,
esta data passou a ser conhecida como o “Dia Latino Americano da Não Violência
Contra a Mulher”.
Em 1999, a Assembléia Geral da ONU proclama essa data como o
”Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher” a fim de
estimular que governos e sociedade civil organizada nacionais e internacionais
realizem eventos anuais como necessidade de extinguir com a violência que
destrói a vida de mulheres considerado um dos grandes desafios na área dos
direitos humanos.
A violência contra a mulher passa a ser um problema mundial que
não distingue cor, classe social nem raça: é maléfica, absurda e
injustificável!! Essa Campanha tem como objetivos revelar a dimensão do
feminicídio e denunciar o aumento do número de casos de mortes de mulheres por
razões de gênero. Chamar a atenção sobre índices e ausência de registros
confiáveis; estimular a informação sobre o feminicídio e atuar contra a
impunidade.
A violência contra as mulheres é uma questão social e de saúde pública,
pois:
- Revela formas cruéis e perversas de discriminação de gênero;
- Desrespeita a cidadania e os direitos humanos;
- Destrói sonhos e viola a dignidade.
Tem se mostrado como expressão mais clara da desigualdade social, racial e de
poder entre homens e mulheres, tornando visível a opressão social, em que
se materializa nas marcas físicas e psicológicas ao segmento que perfaz
mais da metade da população brasileira.
Dia 25 de novembro será um dia importante para manifestar, lembrar, protestar e
mobilizar a sociedade e o estado contra a violência à mulher.
Essa luta é nossa e de todos que se comprometem pela defesa Direitos Humanos. A
CAEFE em parceria com o Grupo de Gênero de Furnas vem discutindo esse tema e se
faz presente nessa importante Campanha.
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
ACOLHER, UM ATO DE AMOR E CUIDADO AOS MORADORES DE RUA
A EQUIPE ÁGUIA DOURADA DECIDIU DIZER À POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA QUE ELES NÃO ESTÃO SOZINHOS !!!
NO DIA 11 DE NOVEMBRO DE 2015, A EQUIPE ÁGUIA DOURADA REALIZOU A PRIMEIRA VISITA À POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA, DANDO O PRIMEIRO PASSO NA DIREÇÃO DE PESSOAS QUE ENCONTRAM-SE DESABRIGADAS.
NESTA ATIVIDADE, FORAM REALIZADAS AFERIÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL, DISTRIBUIÇÃO DE PRESERVATIVOS, ORIENTAÇÕES SOBRE DST's, AGENDAMENTO DE CONSULTAS MANEJO DO LIXO NO LOCAL, DENTRE OUTRAS DÚVIDAS QUE SURGIRAM NAS CONVERSAS.
ESPERAMOS COM ESTA INICIATIVA, CRIAR VÍNCULO E ESTREITAR LAÇOS COM ESTA MINORIA DA POPULAÇÃO, ESTA PARTE DA SOCIEDADE QUE PENSAM ESTAR SÓ, MAS NÃO ESTÃO!